segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Relógio sem ponteiros


Um dia enquanto caminhava pela rua, fui empurrada e sacudida... estavam tentando vencer o relógio.
Eu não entendo... Todos se preocupam... Eu não me importo com as horas.
É uma grande besteira gastar meu tempo assim.
Foi quando uma pessoa me perguntou, que horas eram no meu relógio... No meu relógio sem ponteiros, grudado no meu pulso.

"Será que alguém sabe mesmo que horas são? Será que alguém se importa?
Hoje corro contra o tempo, pra não ter que me preocupar com ele.
No passado quis pará-lo, e também quis atravessá-lo pulando para o futuro.
E não me contento em viver o presente, assim como meu pulso não se contenta em acompanhar o ponteiro desse relógio desordeiro.
E sem ponteiros vou seguindo... Sem hora de partir ou de chegar...
Esquecendo-me das horas e dando-me ao luxo de momentos vazios.
Enquanto você...
Você tem pressa, tem pressa de ler isso...
Lê tão apressado, que pode enchergar o tempo passar.
Lê tão apressado, que não pode perceber o meu sentimento passar.
Se o tempo é tão valioso... Por que temos tempo pra chorar? "

-Quantas horas são no seu relógio?

3 comentários:

IGREJA BOLONGULAR disse...

Qualé parceirinha, tá mandando legal. Idéia maneirissima. É isso que eu sempre digo e ninguém me entende, mas fodas, que se fu essas mentes vazias de tudo e cheias de nada. . . . . .
Abraços e desejos de gigante.

IGREJA BOLONGULAR disse...

Qualé parceirinha, tá mandando legal. Idéia maneirissima. É isso que eu sempre digo e ninguém me entende, mas fodas, que se fu essas mentes vazias de tudo e cheias de nada. . . . . .
Abraços e desejos de gigante.

IGREJA BOLONGULAR disse...

Qualé parceirinha, tá mandando legal. Idéia maneirissima. É isso que eu sempre digo e ninguém me entende, mas fodas, que se fu essas mentes vazias de tudo e cheias de nada. . . . . .
Abraços e desejos de gigante.