segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pra não desistir da viagem

Paramos pra refletir e vemos que certos momentos pelos quais passamos se resumiam em uma turbulência. Para entender esse balanço que nos causa pânico é preciso entender todo o fenômeno. Te colocaram em um avião no qual você não sabe o destino, quando você chegou ele já estava voando e quando você for embora ele continuará o seu caminho. Te ensinaram então que você deveria orgulhar quem te colocou nesse meio de transporte, talvez porque o preço da sua passagem foi muito grande e o jeito de pagar seja você se tornar um passageiro melhor do que aqueles que te colocaram nessa viagem. Ao longo da viagem você pode encontrar dificuldades, quando o avião entra na área de turbulência sua viagem pode ficar desconfortável, é como enfrentar obstáculos ou como ser alvo de pedras que estavam no caminho, e é incrível como tudo chacoalha nessa hora. Primeiramente, devemos visualizar "como o avião voa", olhando o interior você nota 2 diferentes ambientes, a primeira classe e a classe econômica. Bom, se você está na primeira classe é um ótimo começo, concerteza é uma pessoa privilegiada, compraram um bom lugar pra você nesse avião, cabe a você uma viagem de oportunidades e a garantia de que sempre será bem servido no avião. Agora se você embarcou na classe econômica a viagem é um tanto diferente, as condições ecônomicas não estão bem, observe que muitos estão na mesma situação que você, não será uma viagem confortável pelos apertos na poltrona e não espere que as oportunidades venham em uma bandeja, você não será bem servido como na primeira classe. Na classe econômica as bandejas são muito disputadas e difíceis de se conseguir, mas é possível sim atingir um conquistado vôo de primeira classe, com muito trabalho e dedicação. Além de a viagem ser diferente para esses 2 ambientes ela é diferente também para cada passageiro no avião, você pode sentir a turbulência com menos ou mais intensidade do que a pessoa que está ao seu lado, ou melhor, você pode estar aterrorizado com os movimentos caóticos do momento de turbulência e a pessoa sentada ao seu lado estar tranquila, sim é possível, e ocorre normalmente. Cabe a você então escolher a sua poltrona, você pode estar em uma poltrona ao lado das pessoas que realmente te importam e que se preocupam com você, são aquelas que sentirão e enfrentarão o seu momento de turbulência. Mas se você escolher mal a sua poltrona pode acabar do lado de pessoas que não se importam com os seus momentos de dificuldade, e que te tratam bem apenas para ter um vôo sem complicações ao seu lado, escolha então o melhor lugar pra você. E do lado de fora? Bem, aviões tem asas e quanto maior a velocidade do ar em relação à asa do avião, maior a diferença de pressão em cima e em baixo da asa dando sustentação, é assim que o avião se mantém no ar, com a ajuda de um motor bem potente. E o que acontece com o avião na turbulência? Bom, o seu vôo tem uma rota com velocidade e altitude constantes, diversos fenômenos podem contribuir para a turbulência, podem ser fenômenos pessoais ou climatológicos, o avião entra então na área de turbulência. Aquela instabilidade do ar modifica a velocidade e a direção no espaço, fazendo com que a sustentação também oscile, o avião sobe e desce repentinamente muitas vezes em pouco tempo, por isso sentimos ele chacoalhar. Uma área de turbulência comum é a do interior de nuvens, é quando uma nuvem negra se aproxima de você, a atmosfera é carregada e instável. Outra área é a turbulência de montanhas, as montanhas são obstáculos físicos, quando um feixe de vento regular incide sobre elas é refletido em várias direções, quanto maior a montanha maior a velocidade do vento e maior a perturbação que o avião passará. E como o avião enfrenta a turbulência? Para diminuir o efeito desse fenômeno o avião deve ter uma estrutura flexível, é preciso ser flexível para ajustar as coordenadas do vôo, ou até mesmo para contornar uma montanha de obstáculos, a flexibilidade diminui o impacto das alterações repentinas. Geralmente aviões possuem um sensor que identifica a área de turbulência e aciona um mini-flap que compensa automaticamente as mudanças na sustentação e diminuem os efeitos da turbulência, esse sensor é como uma pessoa que lhe estende a mão em um momento difícil, é como um apoio de família, um amigo leal, ele te ajuda a passar por aquela situação, nunca abra mão de um bom sensor, é ele que está com você nas piores situações. E o que acontece com você passageiro? Ah sim, você sente na pele as mudanças de aceleração do avião, é o efeito da inércia pra todos os lados, pra cima e pra baixo. Seu corpo, em reposta ao stress, produz adrenalina indicando uma situação de perigo, seus músculos contraem, você entra em pânico, o que fazer? Bem, é nessa hora que você, simples passageiro, deveria descobrir a verdade... você é quem decide o destino desse avião. Sim, todo passageiro é um pouco piloto de avião. Algumas pessoas se dão bem nesse trabalho, aguentam a turbulência, enfrentam-a com a ajuda dos sensores, porém algumas incorporam o kamikase e deixam que o avião caia em pedaços. Agora é com você, o avião está em suas mãos, você tem o controle. Em meio em toda essa turbulência, qual é o destino do seu avião?

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